O zagueiro argentino Kannemann deu uma entrevista forte e contundente nesta sexta-feira sobre as demissões de funcionários do departamento de futebol do Grêmio, ocorridas nessa semana. O jogador falou em sentimento de tristeza e raiva pela saída dos profissionais “que fizeram muito pelo Grêmio”. “Estou muito triste, muito chateado com o que aconteceu. Com a saída, e com o jeito como ocorreu a saída de pessoas que fizeram muito pelo Grêmio. Que estavam há 10, 15 anos no Grêmio. Sempre pensaram no clube, na camisa e em tentar fazer o melhor pelo Grêmio. É muito triste”, afirmou. 

As declarações do jogador tricolor contrastam com a entrevista coletiva dada nessa quinta pelo presidente do clube, Romildo Bolzan, e pelo diretor-executivo, Klauss Câmara, que tentaram dar um “ar de normalidade” a um processo tratado como “readequação no departamento de futebol”. “Dá raiva porque pessoas como elas têm que sair e outras, que não posso falar o mesmo, que não trabalham deste lado, mas do outro lado, que com as atitudes que tomam, não representam essa camisa. E isso vem acontecendo faz tempo. Não considero as mudanças normais, com pessoas que deram tanto pelo clube. Acontece. O clube vai continuar, mas eu não queria deixar passar por alto que isso que aconteceu e vem acontecendo há tempo”, disse Kannemann.

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