Uma operação realizada na manhã desta quarta-feira (27) pela Polícia Federal em conjunto com a Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Federal e Ministério Público do Rio Grande do Sul cumpre mandado no município de Rio Pardo.

A operação, denominada de Camilo, apura crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção passiva, organização criminosa, ocultação de bens, crime de responsabilidade e desobediência. Nesta manhã, entre os presos temporariamente está o prefeito de Rio Pardo e também presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) Rafael Barros (PSDB)

Ao todo, são 129 medidas judiciais que estão sendo cumpridas na manhã desta quarta, sendo que a operação ocorre tanto no Rio Grande do Sul quanto nos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.

São cumpridos 61 mandados de busca e apreensão, 15 de prisão temporária, além de medidas judiciais de arresto/sequestro de bens móveis e imóveis, bloqueio de valores depositados em contas dos investigados e de empresas e afastamento cautelar de funções exercidas por servidores públicos municipais. As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e pela Justiça Estadual de Rio Pardo.

O prejuízo estimado que está sob suspeita, até o momento, é de R$ 15 milhões em recursos da saúde repassados pela União e pelo Estado do Rio Grande do Sul a uma Organização Social.

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