O aumento da produção agrícola é um assunto que vem sendo bastante debatido nos últimos anos. Mas para que ocorra, são três as formas: aumento da área cultivada, aumento da produtividade e maior intensidade de cultivo.
No atual cenário do ambiente agrícola, a agricultura precisa ser a mais sustentável possível, com isso, o aumento da área cultivada perde espaço. Enquanto isso, o aumento da produtividade e maior intensidade de cultivo ganham força no cenário atual.
Porém, nos dois casos, deve-se levar em consideração a necessidade de saber qual é a real situação do solo antes de ser cultivado, como, o que ele pode oferecer e quais são as suas deficiências, ou seja, qual o seu estado nutricional.
O principal método para avaliar essas características do solo com maior exatidão é realizando a análise de solo, na qual possibilita tomar decisões acertadas analisando a concentração de nutrientes presentes no solo e que podem servir de fatores limitantes ao plantio
Para que a análise de solo seja bem realizada, é necessário que sejam coletas amostras de solo da lavoura. Para isso, é necessário que a propriedade seja dividida em áreas uniformes, levando em consideração o relevo, textura do solo, culturas, adubação e histórico de manejo da área.
É importante que dentro de cada área seja coletada amostras heterogêneas, ou seja, compostas de várias amostras do mesmo local. Sendo importante que sejam coletadas meses antes da utilização do solo para que seja possível a realização da análise.
Com isso, a análise de solo contribuir para indicação dos níveis de nutrientes presentes no solo, possibilitando o desenvolvimento de um programa de calagem e adubação mais eficientes. Além de proporcionar de forma regular o monitoramento e a avaliação de mudanças dos nutrientes no solo, possibilitando, por consequência, aumentar a intensidade de cultivo de forma sustentável.
Além disso, uma correta análise do solo tem relação direta com a economia, pois evita gastos exorbitantes, principalmente com insumos, ajudando a manter a boa produtividade do solo ao longo dos anos.
POR: DIEGO LOPES / AGRÔNOMO
