De acordo com um relatório do banco J. P. Morgan, o lockdown (isolamento social radical) destruiu milhões de empregos em todo o mundo. A instituição critica as medidas baseadas em “artigos científicos falhos” por governos “assustados”. Em consequência, houve colapso econômico sem precedentes. Além disso, mais pessoas morreram por causa da economia fragilizada do que pelo vírus chinês.

O levantamento, encabeçado pelo chefe global de pesquisa macroquantitativa e de derivativos do banco, Marko Kolanovic, aponta que as políticas de isolamento adotadas foram ineficientes e atrasadas. “Destruíram empresas, empregos e vidas sem, contudo, mudar o curso da pandemia”, garante o documento obtido pelo canal de notícias Fox Business.

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Segundo Kolanovic, cujas previsões acerca da evolução da covid-19 têm sido assertivas, não há uma ligação exata entre o nível de atividade econômica e a disseminação do vírus. “Embora muitas vezes ouvimos que os lockdowns são motivados por modelos científicos e que existe uma relação exata entre o nível de atividade econômica e a disseminação do vírus, isso não é suportado pelos dados”.

Para o especialista, a infecção diminuiu em todos os lugares onde houve a reabertura das atividades econômicas. Portanto, “isso significa que a pandemia e a covid-19 provavelmente têm sua própria dinâmica não relacionada a medidas de lockdown frequentemente inconsistentes que estavam sendo implementadas”, argumenta Kolanovic, ao mencionar índices positivos na Alemanha e na Dinamarca, que flexibilizaram as medidas.

Uso político

A instrumentalização política da doença por líderes mundiais também é citada por Kolanovic. Conforme noticiou Oeste, a dispensa de licitação para compras emergenciais pariu o chamado Covidão. Ainda, noutros lugares, lideranças aproveitaram a situação para impor uma agenda restritiva e antiliberal. “Ao mesmo tempo, milhões de meios de subsistência estavam sendo destruídos por esses lockdowns”, conclui o relatório.

Fonte: Revista Oeste

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