O governo brasileiro acertou, nesta segunda-feira (8/3), com a Pfizer, a antecipação de 5 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 para o primeiro semestre de 2021, totalizando 14 milhões de doses do imunizante.

O assessor do Ministério da Saúde, Airton Soligo, informou que o volume total de 99 milhões de doses em 2021 se mantém, mas haverá uma antecipação da entrega.

“Ou seja, dos 9 milhões que nós tínhamos previsto, se incorporarão mais 5 milhões de doses, passando para 14 milhões”, continuou.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ministros de Estado se reuniram esta manhã, por videoconferência, com o CEO da Pfizer, Albert Bourla. O encontro não estava previsto na agenda oficial das autoridades.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a Pfizer aumentou a produção diária de 1,5 milhão para 5 milhões, o que permitiu essa antecipação.

“Nossa grande luta, grande guerra, como economia e saúde andam juntas, é antecipar a vacinação em massa. Então, todo o esforço é para antecipar”, disse Guedes.

Segundo o ministro, o acordo está fechado, mas ainda não há assinatura do contrato. “Está fechado, agora vão escrever, assinar.”

“Está havendo uma disputa muito grande. A Europa está ameaçando proibir exportações da produção da Pfizer na Europa, então tem restrições, porque todos querem vacinar suas populações”, continuou.

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