Segue a polêmica sobre fogos de artifício em datas comemorativas. Com ou sem som? Qual a sua opinião?

A passagem de 2018 para 2019 promete ser especial na Avenida Paulista. Desta vez, a noite de Réveillon dos paulistanos será marcada pelo uso de fogos de artifício silenciosos. Você gaúcho, aprovaria essa medida aqui no Rio Grande do Sul?
Pela primeira vez na história, rojões com estampido foram vetados. A decisão acontece em respeito à Lei Municipal 16.897/18, aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo e com isso a festa da virada promoverá uma queima com arte, mas sem barulho.
A Lei pretende evitar transtornos para idosos, crianças, pessoas com deficiência e animais, que podem sofrer efeitos colaterais causados pelos ruídos intensos. Aliás, os grupos de defesa dos animais foram os que mais cobraram autoridades para uma mudança de postura.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), não revelou o nome da empresa encarregada do espetáculo visual e nem quanto será investido. Apesar da confirmação da prefeitura, existe um baita confusão no ar.
Na prática, a lei não está valendo. Isso porque o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) publicou em junho, perto da Copa do Mundo, uma liminar anulando os efeitos da legislação. O parecer atendeu ao pedido do Sindicato das Indústrias de Explosivos do Estado de Minas Gerais (SindiEMG).
De acordo com a entidade, que já havia ingressado com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), existem leis nos níveis estadual e federal regulamentando os fogos de artifício com barulho. Ou seja, para o SindiEMG, a lei municipal não pode passar por cima.
Em Florianópolis, a chegada do ano novo será marcada pelos fogos de artifício sem estampido. Tal como São Paulo, a decisão das autoridades da ilha da magia visa proporcionar tranquilidade para os grupos sensíveis.
Lá, foi criado um composto de bombas silenciosas misturadas com uma técnica química que faz com que os fogos sejam queimados mais lentamente.

 

Fonte: Hypeness

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