Sindicato do Ensino Privado (SINEPE), leva pedido ao Executivo para retomada obrigatória do ensino tradicional nas escolas

De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, a medida é estudada pelo Gabinete de Crise do Palácio Piratini, que definirá a questão nesta quinta-feira, 04. Para o presidente do SINEPE, Bruno Eizerik, as instituições já implementam protocolos sanitários e o ambiente escolar é seguro. Sendo assim, conclui que “não é mais importante a família decidir”. Afirma que a continuidade do ensino remoto, causará prejuízos e transtornos aos alunos pela falta de convivência.

O modelo sugerido teria o retorno de 100% dos alunos, porém com os cuidados básicos de prevenção ao Coronavírus, como distanciamento entre os estudantes. Escolas particulares comportam espaço para cumprir as medidas de distanciamento com o quadro completo de alunos. As públicas também?

O Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Estado (Sinpro-RS), reconhece os diversos pontos de vista da questão em análise. Porém, considera um excesso do governo forçar este retorno, pois cabe a família decidir.

Para o Sindicato dos Professores, o Cpers, é arriscado retornar às aulas presenciais antes da população ser vacinada. Inclusive orientam os pais que são contra a volta presencial, a acionarem a Justiça para garantir o estudo em casa. O sindicato acredita que o governo deve melhorar as condições para que o ensino remoto se mantenha até a imunização.

Caso a decisão do Gabinete de Crise seja favorável a obrigatoriedade da volta presencial das aulas, os pais e responsáveis, devem estar atentos ao artigo 246 do Código Penal, que estabelece pena para o delito de abandono intelectual, para quem não matricular ou manter a frequência da criança na escola. A detenção é de 15 dias à 1 mês ou multa. Segundo a Secretaria da Educação, a retomada das aulas na rede pública ocorrerá no dia 08 de março. Seu filho irá?

Créditos: Gaúcha ZH/ Educa mais Brasil

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